quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Bem de mansinho, como quem não quer nada foi se achegando. Um oi, um outro oi; um oi como você está? e outros ois e outros e outros. A expectativa vai ganhando espaço, o coração acelera, a respiração falta...o dia passa, a noite passa...passam dias, passam noites e, de mansinho, um outro oi!
O coração se espreme. É ele com ele.
Minutos vêm, minutos voam e bem longe a voz clama, o desejo chega - bem de mansinho -, a vontade,  o querer, o possível, o impossível..todos embaralhados, emaranhados. Passam dias, passam noites e um outro oi. O outro chega agora, embora temeroso, mais firme.
O pensamento se espreme. É ele com ele e é ele com o coração. Estão emaranhados!
O encontro, o sorriso, o caminhar, o chegar e abraçar. Tão apertado, tão aconchegante...uma vontade de para sempre. O caminhar, a espera, o filme numa tela, o respirar...agora tão mais forte, mas tão de mansinho!
Agora o corpo se espreme, se estremece, enlouquece. Não é somente ele com ele. Há o outro!
O coração: ele com ele.
O pensamento: ele com ele e ele com o coração.
O corpo: ele com ele e ele com o pensamento e ele com o coração. Além deles, o corpo com outro corpo: o seu!

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